Nota de Esclarecimento
A Secretaria Municipal de Saúde de Lebon
Régis, vem por meio desta esclarecer que o caso que até então está sendo
tratado como um caso de H1N1, não está confirmado pelo LACEN, que é o
laboratório estadual que realiza o exame e confirma o diagnóstico.
Temos um caso confirmado de influenza A, o
que não significa que seja H1N1. Para que se possa entender, existem 3 tipos de
vírus influenza: A, B e C. Os vírus influenza A são ainda classificados
em subtipos de acordo com as algumas características de cada subtipo. Dentre os
subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam
atualmente em humanos.
O exame está positivo para influenza A, mas
não especifica se é H1N1 ou H3N2. O que não descarta realmente a possibilidade
de ser H1N1.
Em contato com o laboratório que realizou o
exame, o mesmo confirmou, que o resultado está positivo para Influenza A e não
para H1N1 especificamente. O único laboratório apto a diagnosticar fidedignamente
o resultado positivo ou negativo para Influenza A subtipo H1N1, é o laboratório
Estadual LACN, pois somente este, possui o ativo reagente ou não reagente para
H1N1 especificamente. E o exame somente será coletado pelo laboratório (LACEN),
em pacientes hospitalizados.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do
estado de Santa Catarina disponibiliza um protocolo para manejo de casos de
influenza A(H1N1), subtipo mais grave em que a doença se manifesta. Protocolo
este, que está sendo seguido pelo setor de vigilância epidemiológica do município.
Não se trata de um surto e sim de um caso
isolado. As medidas necessárias já estão sendo tomadas pela Secretaria Municipal
de Saúde. Não há necessidade de pânico da população.
Pedimos a todas as pessoas que tenham dúvidas
ou que apresentem sintomas como, febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de
dor muscular intensa, dor de garganta, cansaço intenso, dor de cabeça intensa e
tosse seca, procurem as unidades de saúde.
. A febre é, sem dúvida, o sintoma mais
importante e dura em torno de 3 dias. Os sintomas são muito intensos nos
primeiros dias da doença. Com a evolução da doença, os sintomas respiratórios
tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias, após o
desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão, tosse
seca e queimação no estômago ao tossir, bem como pele quente e úmida, olhos vermelhos
e lacrimejantes. Há vermelhidão das mucosas, com aumento de secreção nasal. O
quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade. Nas crianças, a
temperatura pode atingir níveis mais altos.
A única maneira de profilaxia (prevenção) da
doença são os cuidados como, lavagem de mãos, manter locais arejados, evitar aglomerações
de pessoas, tomar as vacinas nas campanhas.
A única fonte correta de informações são
encontradas nos Estabelecimentos de Saúde e no site do Ministério da Saúde:
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